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O empresário Ricardo Azevedo Novais, de Birigui, proprietário da Orion, empresa de tecnologia com 33 anos de atuação que trabalha com ferramentas de software, fez uma analogia de seu negócio com a Fórmula 1, para estimular os funcionários a desenvolverem novos projetos durante a pandemia.
“Assim como os carros vão para os boxes ao término da corrida e os engenheiros começam a pensar em estratégias para a próxima temporada, pensei o mesmo em relação à empresa. A pandemia era o momento de fortalecer os processos e desenvolver novas soluções para quando a economia voltasse a correr”, explicou.
O resultado foi a criação de três produtos novos: um aplicativo para conselhos tutelares, um e-commerce para consumidor final e um terceiro chamado de inteligência econômica, de indicadores econômicos.
“Foi o momento de criar soluções diferentes, para outros segmentos, e a aceitação está sendo muito boa. Conquistamos novos clientes, mantivemos o faturamento e a prospecção está acontecendo”, relata.
Pesquisa
Paralelamente aos novos produtos, a Orion investiu em pesquisa e conseguiu aprovar um projeto na FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Trata-se de uma tecnologia voltada para o diagnóstico social, com o uso de inteligência artificial, para auxiliar prefeituras, institutos e fundações a analisarem a situação de determinado local e fornecer base para a captação de recursos, validar as demandas e mostrar o que é prioridade no município.
“Aproveitamos o período para investir em pesquisa e tivemos a felicidade de ter um projeto aprovado pela FAPESP. Neste período, seis bolsistas entraram na empresa”, contou.
Para ele, a pandemia, que de início foi assustadora, trouxe novas possibilidades. “Foi um grande aprendizado, pois trouxe a oportunidade de criar produtos e conquistar novos mercados”, finalizou.
16/05/2021
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